História

Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) foi criada pela Lei Nº. 10.419 de 09 de abril de 2002, a partir do desmembramento de vários campi da Universidade Federal da Paraíba. Embora formalmente seja uma universidade relativamente nova, a história da UFCG remonta à antiga Escola Politécnica da Paraíba, a primeira instituição de ensino superior a se consolidar na cidade de Campina Grande. Criada em outubro de 1952 e autorizada a funcionar em julho de 1953, a POLI, como era chamada, recebeu os primeiros alunos do Curso de Engenharia Civil em 1954 e no início da década de 1960, alunos para os cursos de Engenharia Mecânica e Engenharia Elétrica. Em dezembro de 1960 a POLI e a Faculdade de Ciências Econômicas de Campina Grande passaram a compor o Campus II da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Ao longo de quatro décadas a UFPB estendeu sua atuação para mais cinco municípios paraibanos, vindo a ser desmembrada em 2002. Atualmente a UFPB tem campi em cinco municípios paraibanos, enquanto a UFCG tem campi em outros sete.

O marco inaugural da computação na UFCG foi a instalação, em 1968, do primeiro computador em universidades do Norte e Nordeste do Brasil, um IBM 1130. Com a instalação do computador e a vinda de engenheiros recém-formados do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), foram dadas as condições para a criação do Departamento de Sistemas e Computação, atual Unidade Acadêmica de Sistemas e Computação (UASC) da UFCG, e do Curso de Mestrado em Engenharia de Sistemas, em 1973. Cabe especial destaque nessas iniciativas a participação do Eng. Mario Toyotaro Hattori, um dos baluartes da computação na UFCG, que foi o primeiro Diretor do Núcleo de Processamento de Dados, embrião do atual Serviços de Tecnologia da Informação (STI) da UFCG e professor do Departamento de Sistemas e Computação.  
Primeiro Computador Norte-Nordeste

Inicialmente a UASC contou com a colaboração de professores canadenses das Universidades de Toronto e Wasterloo através dos Convênios de Cooperação CIDA/UFPB e CIDA/COMBRA encerrados em 1980. Esses convênios incluiam a aquisição de livros, o treinamento, em nível de doutorado, de docentes da UFCG e de outras universidades brasileiras e as visitas de professores canadenses, por períodos que variavam de três meses a um ano de permanência.

Desde seu início, a história da computação da UFCG é marcada pela forte interação com a sociedade através da formação de recursos humanos para contribuir com a solução dos problemas regionais. Em 1973, em função da demanda da sociedade por profissionais qualificados na área de Computação e Informática e da competência já instalada, foi criado o Curso de Formação de Técnicos de Nível Superior em Processamento de Dados da UFPB, mesma época em que foram instalados os outros cursos também pioneiros no Brasil na PUC/RJ, UFMG e UFRGS.

Em 1976 foi criado o Curso de Bacharelado em Ciência da Computação, que até 2023 já havia formado mais de 1.600 profissionais, e forma cerca de 120 novos profissionais a cada ano. Com a consolidação do curso de bacharelado, o tecnólogo foi extinto em 1990, tendo formado durante sua existência 381 tecnólogos em processamento de dados.

O Curso de Mestrado em Engenharia de Sistemas passou a se chamar Mestrado em Informática no início da década de 1980 e Mestrado em Ciência da Computação em 2005, após a criação do Curso de Doutorado em Ciência da Computação, que marcou a consolidação do Programa de Pós-graduação em Ciência da Computação da UASC. Até 2023 a UASC já havia titulado cerca de 1.000 mestres e 150 doutores.

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